Quanta gente some e desarvoramos. Quanta vida começa
e recomeça.
Não sei se estou certo de que somente um mentiroso
basta. Talvez precise de outro para fazer-me companhia. Tornar meus dias mais
verdadeiros, sendo o exagero de mentiras quase uma verdade.
Também não quero mais que um paraíso. Isso, mesmo
que pareça, é só o que eu preciso. Além dele está o amor possível. Uma
conspiração universal. Cheio de verdades mentirosas, contratos feitos com o
tempo e desfeitos com o nada.
Sinais de uma chama de fogo. Uma negação da solidão.
Uma releitura da coragem. Brasa vista pela quimera de um encantado de mina. De
um ouro indicador de recomeço.
A tua poesia é uma tela de cinema. Uma garganta por
onde passa todas as canções e de onde nenhuma volta. Tudo que é bom, depois que
foi, não volta. O mundo dá asas aos talentos e eles viram do mundo.
A tua criação é tão tua que chega a ser do mundo. Um
presente para nós, meros mortais. Uma samboleria dos dias ensandecidos. Normais
de loucura. Bêbedos de Villeroy.
Que honra a arte da tua composição adentrar os meus
ouvidos. A alumiação estridente do silêncio ensurdecedor das tuas criações
reflete uma sinestesia que só a tua alma é capaz de transpassar pela música e
pela voz.
Uma samboleria de
talentos.
Uma homenagem ao talentoso Antonio Villeroy!
THIANE ÁVILA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário